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Especialista orienta que renda extra seja usada como reserva financeira
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Especialista orienta que renda extra seja usada como reserva financeira

Um levantamento divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em outubro, mostrou que o Brasil encerrou o mês de setembro com um contingente de 13,5 milhões de desempregados, cerca de 3,4 milhões a mais que o registrado em maio. Isso representa uma alta de 33,1% no período. As consequências econômicas da crise sanitária instalada com a pandemia do novo coronavírus levanta o alerta de que é preciso estar preparado para as adversidades. Para o agente autônomo de investimentos, sócio da V Corp Capital, Marcelo Estrela, o Brasileiro já está demonstrando uma mudança estrutural em seu comportamento e diversificando seus investimentos. Para os 80 milhões de brasileiros que estão recebendo o décimo terceiro salário, a renda extra pode ser o primeiro passo para entrada nesse mercado, como forma de ter uma reserva financeira. “Acreditamos que o ensinamento foi generalizado. Nos últimos 12 meses quem deixou dinheiro na poupança perdeu para a inflação e quem aplicou na bolsa seguindo o índice Bovespa teve prejuízo. Nossa base de clientes aumentou consideravelmente nesse período, principalmente com pessoas em busca de nova assessoria”, explica Marcelo. Segundo ele, o Brasileiro está mais aberto a diversificar a aplicação do seu dinheiro e entende que a busca por mais rentabilidade pode ocasionar perdas. Prova disso é o aumento do número de CPFs inscritos na B3 que superou a margem dos 3 milhões em 2020, frente a pouco mais de 800 mil, registrados em 2018, e 1,6 milhões em 2019. Em Goiás, foram mais de 75 mil CPFs inscritos na B3. Estrela acredita que, influenciados pela baixa taxa de juros e a instabilidade econômica, cidadãos brasileiros têm feito uma revolução frente ao mercado de ações. Ao classificar por faixa etária, a maior fatia de investidores (33,7%) que possui entre 26 e 35 anos, acredita em uma mudança considerável em relação a anos anteriores. Houve também um trabalho forte de instituições especializadas em investimentos, como o Banco BTG Pactual, que disponibiliza uma variedade de conteúdos online, gratuitos e de altíssimo nível — além de uma gama de produtos bastante completa. Embora os números apresentados pela B3 sejam impactantes, vale lembrar que representam menos de 1% da população brasileira, o que para Estrela, demonstra o grande potencial que ainda pode ser explorado. A chegada do pagamento do 13º salário, por exemplo, pode ser outro propulsor. “A melhor dica para usar o 13º é com certeza eliminar dívidas e fazer suas reservas, investindo o recurso”, pontua. O especialista também lembra que não é preciso ter muito dinheiro para começar a investir. O perfil do Investidor Brasileiro, divulgado em abril pela B3, mostra que dos 223 mil investidores que ingressaram na B3 até março de 2020, 30% deles realizaram seu primeiro aporte com menos de R$ 500. No final de 2018 a média era de R$ 3 mil, sendo que 2019 baixou para R$ 2 mil e, no primeiro trimestre de 2020, chegou a 1.622. No entanto, Estrela argumenta: “é importante lembrar que com uma taxa de juros de 2% ao ano, investimentos tradicionais passam a perder da inflação e a busca por maior rentabilidade pode ocasionar perdas. Um assessor de investimentos que entenda o perfil e o momento de vida de cada cliente é essencial”.

A importância de reserva de emergência no cenário atual
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A importância de ter uma reserva de emergência no contexto atual?

Sempre discutido nas finanças pessoais, esse ponto se traduz nas seguintes perguntas: Como está minha reserva de emergência? Qual seria o meu comportamento se eu tivesse uma boa reserva hoje? O cenário em 2019 Em 2019, a bolsa de valores acumulou alta de 32%, graças à entrada de novos investidores, principalmente, os do tipo pessoa física, no mercado de renda variável. O grande fluxo de compradores de ações fez com que a valorização se tornasse expressiva, especialmente, no último mês do ano. A taxa de juros Selic e a inflação em patamares historicamente baixos – os menores já vistos desde o Plano Real – justificou o comportamento de fuga dos ativos seguros e a procura por produtos financeiros que pudessem render mais, mesmo se apresentassem riscos e volatilidade mais elevada. A taxa de juros e inflação não são os únicos indicadores que fazem os investidores mudarem os hábitos de investimentos, principalmente, os da modalidade pessoa física, que sofrem mais com a assimetria de informações no mercado financeiro. As pessoas também precisam ter a sensação de confiança no cenário econômico para mudar o comportamento com os investimentos, e foi isso que ocorreu em 2019. O Credit Default Swap (CDS), derivativo que protege contra possíveis calotes de dívida e que funciona como termômetro para o risco-país, fechou 2019 em 99 pontos no Brasil, 52% de queda em relação a 2018 e foi o patamar mais baixo desde 2010. Outro indicador que quantifica a confiança do consumidor brasileiro e é fruto de pesquisas realizadas pela Confederação Nacional de Dirigentes e Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), apontou melhora na percepção dos consumidores brasileiros frente à economia e ao futuro de suas finanças pessoais. O indicador varia de 0 a 100 e o número foi de 47 pontos em 2019 contra 45,8 pontos em 2018. Um indicador ainda negativo, mas em patamar mais otimista. O cenário de 2020 Apesar do ano de 2020 ter começado conturbado no mercado internacional, com o ataque norte-americano via drone de precisão, a um influente general iraniano, e as especulações sobre um possível entrave em relação à comercialização do petróleo no mercado mundial, o cenário trouxe também a atenção dos investidores brasileiros aos ativos de renda variável na bolsa de valores. Este momento ainda foi marcado por mais um corte na taxa de juros Selic pelo Banco Central, fazendo com que fevereiro fechasse em 4,25, o que por sua vez, reduziu ainda mais a rentabilidade de ativos mais seguros e que não apresentam volatilidade, como a renda fixa e a poupança. O que não era quantificado pela maioria dos investidores na bolsa de valores no começo do ano, principalmente, pelos iniciantes, era a possiblidade de uma pandemia que pudesse afetar economicamente todo o mundo. A atual crise enfatizou o temor do mercado financeiro em relação à recessão global, que já era questionada por especialistas em investimentos e economistas frente a algumas projeções que alertavam contrações nas atividades econômicas mundiais. A China já vivia um momento bem delicado devido à quarentena causada pela até então, epidemia de Covid-19, quando os investidores estavam se posicionando em renda variável na tentativa de remunerar melhor o portfólio de investimentos. Atividades econômicas totalmente estagnadas na China e que refletiam nos indicadores globais – justamente pelo país possuir grande relevância na economia mundial e hoje ser considerada a segunda maior potência financeira do planeta – eram um ponto de atenção, mas não tão importantes até aparecerem os primeiros casos de Covid-19 fora da China e o alerta da Organização Mundial da Saúde (OMS) para a pandemia. Naquele momento, muitos investidores já tinham ignorado a reserva de emergência, que é aquela parcela do capital de segurança, que deve ser reservada para momentos de crises ou doenças. Esse valor também precisa ser alocado com liquidez e sem risco, ou seja, investido em ativos que não apresentem volatilidade e tenham um mínimo de garantia de crédito ou pagamento e resgate imediato – ou poucos dias úteis depois de sua solicitação –. A visão de muitos investidores do tipo pessoa física sobre a bolsa de valores, acabou sendo equivocada. Na tentativa de acelerar a rentabilidade do capital, ao invés de ter uma visão de longo prazo, muitos investidores, equivocadamente, não estabeleceram uma reserva de emergência, ou até mesmo, alocaram a reserva em ativos de alta volatilidade. Isso comprometeu o recurso e acabou apresentando desvalorizações altíssimas em março deste ano, devido a toda incerteza econômica causada pela pandemia. A Reserva de Emergência Ter uma reserva de emergência é ter comprometimento com a família, com os negócios e consigo mesmo. É em uma realidade como esta que estamos vivendo, que a reserva de emergência é necessária. É nesse momento que ela deve ser utilizada com sabedoria e consciência. É em momentos de incertezas como este, que as pessoas precisam utilizar o recurso da reserva de emergência para o consumo essencial ou salvar a solvência/saúde de uma empresa ou família. Comprometer essa reserva para investimentos que não são possíveis de se ter o resgate imediato ou que apresentam riscos de perda no resgate, não é inteligente. A reserva financeira, mais uma vez se provou necessária, mesmo em momentos de taxa de juros baixa, inflação controlada e visão mais otimista de um futuro melhor – como tínhamos no fim do ano passado e começo deste ano –. Ela deve ser pensada e alocada eficientemente pelo investidor em um portfólio de investimentos inteligente e saudável com diversificação e liquidez. Rodrigo Alcântara é economista e assessor de investimentos na Atrio Investimentos. Fonte: Naves Coelho Comunicação

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