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13º salário: por que não investir em terrenos?
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13º salário: por que não investir em terrenos?

O ano tem sido atípico. A pandemia mexeu com antigos hábitos e prioridades. Quem planejava usar o dinheiro do 13º para fazer compras de Natal ou viajar nas festas tem a oportunidade de repensar gastos e investir as duas parcelas do benefício num bem durável e realizar, finalmente, o sonho da casa própria. Com planejamento e cautela é possível dar entrada num terreno e começar a construção de um imóvel sob medida. Geralmente, quitar a entrada do financiamento é a parte mais complexa para quem busca o sonho da casa própria. Com o 13º em mãos, é possível utilizar o dinheiro extra para esse fim e, dependendo, das suas economias, contribuir com um valor maior para diminuir o restante do financiamento. Depois disso, a próxima etapa é pensar no tipo de refúgio que atenderá às suas necessidades: tamanho total, número de quartos, banheiros, equipamentos para cozinha, divisão espacial, tratamento da área externa, material de construção etc. Com isso esboçado, é hora de organizar o orçamento, calcular quanto será necessário gastar mensalmente e o cronograma ideal para não estourar as despesas. Lembrando, que separar um fundo reserva para imprevistos nas obras é sempre recomendável. Outra coisa importante é não agir por impulso: analise as alternativas, a localização, sua capacidade de quitar as parcelas e, principalmente, o benefício que a decisão representará na sua vida e na de sua família. Não tenha pressa, o sonho é seu e merece, portanto, toda atenção. Mesmo que não possa iniciar a construção agora, o terreno é um investimento inteligente, de alta valorização e seguro.  

Especialista orienta que renda extra seja usada como reserva financeira
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Especialista orienta que renda extra seja usada como reserva financeira

Um levantamento divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em outubro, mostrou que o Brasil encerrou o mês de setembro com um contingente de 13,5 milhões de desempregados, cerca de 3,4 milhões a mais que o registrado em maio. Isso representa uma alta de 33,1% no período. As consequências econômicas da crise sanitária instalada com a pandemia do novo coronavírus levanta o alerta de que é preciso estar preparado para as adversidades. Para o agente autônomo de investimentos, sócio da V Corp Capital, Marcelo Estrela, o Brasileiro já está demonstrando uma mudança estrutural em seu comportamento e diversificando seus investimentos. Para os 80 milhões de brasileiros que estão recebendo o décimo terceiro salário, a renda extra pode ser o primeiro passo para entrada nesse mercado, como forma de ter uma reserva financeira. “Acreditamos que o ensinamento foi generalizado. Nos últimos 12 meses quem deixou dinheiro na poupança perdeu para a inflação e quem aplicou na bolsa seguindo o índice Bovespa teve prejuízo. Nossa base de clientes aumentou consideravelmente nesse período, principalmente com pessoas em busca de nova assessoria”, explica Marcelo. Segundo ele, o Brasileiro está mais aberto a diversificar a aplicação do seu dinheiro e entende que a busca por mais rentabilidade pode ocasionar perdas. Prova disso é o aumento do número de CPFs inscritos na B3 que superou a margem dos 3 milhões em 2020, frente a pouco mais de 800 mil, registrados em 2018, e 1,6 milhões em 2019. Em Goiás, foram mais de 75 mil CPFs inscritos na B3. Estrela acredita que, influenciados pela baixa taxa de juros e a instabilidade econômica, cidadãos brasileiros têm feito uma revolução frente ao mercado de ações. Ao classificar por faixa etária, a maior fatia de investidores (33,7%) que possui entre 26 e 35 anos, acredita em uma mudança considerável em relação a anos anteriores. Houve também um trabalho forte de instituições especializadas em investimentos, como o Banco BTG Pactual, que disponibiliza uma variedade de conteúdos online, gratuitos e de altíssimo nível — além de uma gama de produtos bastante completa. Embora os números apresentados pela B3 sejam impactantes, vale lembrar que representam menos de 1% da população brasileira, o que para Estrela, demonstra o grande potencial que ainda pode ser explorado. A chegada do pagamento do 13º salário, por exemplo, pode ser outro propulsor. “A melhor dica para usar o 13º é com certeza eliminar dívidas e fazer suas reservas, investindo o recurso”, pontua. O especialista também lembra que não é preciso ter muito dinheiro para começar a investir. O perfil do Investidor Brasileiro, divulgado em abril pela B3, mostra que dos 223 mil investidores que ingressaram na B3 até março de 2020, 30% deles realizaram seu primeiro aporte com menos de R$ 500. No final de 2018 a média era de R$ 3 mil, sendo que 2019 baixou para R$ 2 mil e, no primeiro trimestre de 2020, chegou a 1.622. No entanto, Estrela argumenta: “é importante lembrar que com uma taxa de juros de 2% ao ano, investimentos tradicionais passam a perder da inflação e a busca por maior rentabilidade pode ocasionar perdas. Um assessor de investimentos que entenda o perfil e o momento de vida de cada cliente é essencial”.

Como melhorar as finanças pessoais durante a pandemia
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Como melhorar as finanças pessoais durante a pandemia

Um dos impactos da pandemia no Brasil é na economia – inclusive no desemprego. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) Covid-19, a taxa de desocupação no país chegou a 13,7% na semana entre 19 e 25 de julho. Nos últimos quatro meses, cerca de 3 milhões de brasileiros perderam os seus trabalhos. Levando em conta o cenário atual, podemos adotar algumas medidas para economizar dinheiro e até mesmo conseguir uma renda extra. Assim, passaremos por este período com mais tranquilidade. A seguir, dou três dicas que costumo dar no meu curso de finanças pessoais na Udemy, o maior destino para aprendizado online do mundo, adaptadas para os tempos em que estamos vivendo. As dicas podem ser seguidas mesmo depois que a pandemia acabar! 1- Evite comprar online por impulso Quem passa grande parte do dia em frente a um computador sabe da tentação que são os anúncios que aparecem por toda parte, em qualquer site. Utensílio doméstico, pijama quentinho, notebook novo, tudo o que parece estarmos precisando neste momento em que passamos a maior parte do tempo em casa. Mas, as compras por impulso, sem planejamento, podem levar ao endividamento. Por isso, antes de fazer uma compra, é importante avaliar se ela é mesmo necessária. Outra recomendação é não parcelar as compras em vezes demais, especialmente para não pagar juros. 2- Aproveite a internet para comparar preços A internet também pode ser uma aliada. Para evitar ir a lojas físicas desnecessariamente neste momento, podemos comparar online preços de produtos que precisamos comprar, com o objetivo de pagar o menor preço. Uma ideia é fazer e manter atualizada uma lista de compras a serem feitas – assim, é mais fácil evitar adicionar itens supérfluos ao carrinho. 3- Tenha mais de uma fonte de renda Quem depende apenas de uma fonte de renda, como um emprego formal, está mais vulnerável neste momento. Criar uma fonte de renda extra pode ajudar a garantir mais segurança financeira e, ao mesmo tempo, melhorar as receitas mensais. Algumas ideias são dar aulas online, oferecer consultoria ou até mesmo transformar um hobby em negócio – ao vender artesanato ou comida, por exemplo. A pandemia impulsionou a passion economy, em que os indivíduos ganham dinheiro ao vender as próprias habilidades e o conteúdo que produzem.   Rodrigo Bastos Monteiro é instrutor de finanças pessoais na Udemy. Um dos seus cursos é “Finanças pessoais + Tesouro Direto + matemática financeira”

A importância de reserva de emergência no cenário atual
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A importância de ter uma reserva de emergência no contexto atual?

Sempre discutido nas finanças pessoais, esse ponto se traduz nas seguintes perguntas: Como está minha reserva de emergência? Qual seria o meu comportamento se eu tivesse uma boa reserva hoje? O cenário em 2019 Em 2019, a bolsa de valores acumulou alta de 32%, graças à entrada de novos investidores, principalmente, os do tipo pessoa física, no mercado de renda variável. O grande fluxo de compradores de ações fez com que a valorização se tornasse expressiva, especialmente, no último mês do ano. A taxa de juros Selic e a inflação em patamares historicamente baixos – os menores já vistos desde o Plano Real – justificou o comportamento de fuga dos ativos seguros e a procura por produtos financeiros que pudessem render mais, mesmo se apresentassem riscos e volatilidade mais elevada. A taxa de juros e inflação não são os únicos indicadores que fazem os investidores mudarem os hábitos de investimentos, principalmente, os da modalidade pessoa física, que sofrem mais com a assimetria de informações no mercado financeiro. As pessoas também precisam ter a sensação de confiança no cenário econômico para mudar o comportamento com os investimentos, e foi isso que ocorreu em 2019. O Credit Default Swap (CDS), derivativo que protege contra possíveis calotes de dívida e que funciona como termômetro para o risco-país, fechou 2019 em 99 pontos no Brasil, 52% de queda em relação a 2018 e foi o patamar mais baixo desde 2010. Outro indicador que quantifica a confiança do consumidor brasileiro e é fruto de pesquisas realizadas pela Confederação Nacional de Dirigentes e Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), apontou melhora na percepção dos consumidores brasileiros frente à economia e ao futuro de suas finanças pessoais. O indicador varia de 0 a 100 e o número foi de 47 pontos em 2019 contra 45,8 pontos em 2018. Um indicador ainda negativo, mas em patamar mais otimista. O cenário de 2020 Apesar do ano de 2020 ter começado conturbado no mercado internacional, com o ataque norte-americano via drone de precisão, a um influente general iraniano, e as especulações sobre um possível entrave em relação à comercialização do petróleo no mercado mundial, o cenário trouxe também a atenção dos investidores brasileiros aos ativos de renda variável na bolsa de valores. Este momento ainda foi marcado por mais um corte na taxa de juros Selic pelo Banco Central, fazendo com que fevereiro fechasse em 4,25, o que por sua vez, reduziu ainda mais a rentabilidade de ativos mais seguros e que não apresentam volatilidade, como a renda fixa e a poupança. O que não era quantificado pela maioria dos investidores na bolsa de valores no começo do ano, principalmente, pelos iniciantes, era a possiblidade de uma pandemia que pudesse afetar economicamente todo o mundo. A atual crise enfatizou o temor do mercado financeiro em relação à recessão global, que já era questionada por especialistas em investimentos e economistas frente a algumas projeções que alertavam contrações nas atividades econômicas mundiais. A China já vivia um momento bem delicado devido à quarentena causada pela até então, epidemia de Covid-19, quando os investidores estavam se posicionando em renda variável na tentativa de remunerar melhor o portfólio de investimentos. Atividades econômicas totalmente estagnadas na China e que refletiam nos indicadores globais – justamente pelo país possuir grande relevância na economia mundial e hoje ser considerada a segunda maior potência financeira do planeta – eram um ponto de atenção, mas não tão importantes até aparecerem os primeiros casos de Covid-19 fora da China e o alerta da Organização Mundial da Saúde (OMS) para a pandemia. Naquele momento, muitos investidores já tinham ignorado a reserva de emergência, que é aquela parcela do capital de segurança, que deve ser reservada para momentos de crises ou doenças. Esse valor também precisa ser alocado com liquidez e sem risco, ou seja, investido em ativos que não apresentem volatilidade e tenham um mínimo de garantia de crédito ou pagamento e resgate imediato – ou poucos dias úteis depois de sua solicitação –. A visão de muitos investidores do tipo pessoa física sobre a bolsa de valores, acabou sendo equivocada. Na tentativa de acelerar a rentabilidade do capital, ao invés de ter uma visão de longo prazo, muitos investidores, equivocadamente, não estabeleceram uma reserva de emergência, ou até mesmo, alocaram a reserva em ativos de alta volatilidade. Isso comprometeu o recurso e acabou apresentando desvalorizações altíssimas em março deste ano, devido a toda incerteza econômica causada pela pandemia. A Reserva de Emergência Ter uma reserva de emergência é ter comprometimento com a família, com os negócios e consigo mesmo. É em uma realidade como esta que estamos vivendo, que a reserva de emergência é necessária. É nesse momento que ela deve ser utilizada com sabedoria e consciência. É em momentos de incertezas como este, que as pessoas precisam utilizar o recurso da reserva de emergência para o consumo essencial ou salvar a solvência/saúde de uma empresa ou família. Comprometer essa reserva para investimentos que não são possíveis de se ter o resgate imediato ou que apresentam riscos de perda no resgate, não é inteligente. A reserva financeira, mais uma vez se provou necessária, mesmo em momentos de taxa de juros baixa, inflação controlada e visão mais otimista de um futuro melhor – como tínhamos no fim do ano passado e começo deste ano –. Ela deve ser pensada e alocada eficientemente pelo investidor em um portfólio de investimentos inteligente e saudável com diversificação e liquidez. Rodrigo Alcântara é economista e assessor de investimentos na Atrio Investimentos. Fonte: Naves Coelho Comunicação

cinco dicas para organizar as finanças no início do ano
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Cinco dicas para organizar as finanças no início do ano

O ano começou e, com ele, os tradicionais impostos como IPTU e IPVA, além de materiais escolares e gastos adicionais adquiridos nas festas de fim de ano. Segundo especialistas, este também é o período ideal para estabelecer novas metas e planos. Segundo levantamento realizado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) em parceria com a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CDNL), em 2018, apenas 9% dos brasileiros tinham condições de pagar as despesas do início de ano com recursos próprios. Além disso, 11% dos entrevistados não tinham nenhum planejamento financeiro para custear essas contas. Porém, 31% da população conseguiu economizar ao longo do ano para arcar com as despesas do primeiro trimestre. Contudo, a grande maioria ainda não tem o costume de se programar para as despesas extras. Pensando nisso, o professor da Educação a Distância da Unicesumar especialista em finanças, Silvio de Castro, dá cinco dicas que podem ajudar a organizar os gastos neste início de ano. 1. Entenda as finanças Um bom planejamento financeiro inclui mapear as despesas. No início do ano isso fica mais fácil, mas é algo que deve se estender ao longo dos demais meses. Também é importante mapear os gastos essenciais, mas que variam de acordo com o consumo, como contas de luz e de gás. É importante estar atento porque esses gastos fixos podem sofrer reajustes e mudar. Planilhas e aplicativos podem auxiliar nesse processo de mapeamento e entendimento dos gastos fixos e esporádicos. Para estabelecer um planejamento financeiro, é preciso compreender exatamente como funciona a entrada e saída do dinheiro. É comum que muitos não atentem ao montante recebido como rendimentos no mês. Entender o valor líquido, além das despesas com cartão de crédito, cheque e especial e afins é importantíssimo. Com essas informações, é possível desenhar um planejamento que mostre a linha do tempo das entradas e saídas. 2. Eleja prioridades Existem gastos inevitáveis e opcionais. No caso dos inevitáveis e/ou não programados, identifique qual é a melhor forma de pagamento. Os impostos de início de ano são exemplos disso. Vale avaliar se o benéfico de pagar o IPVA e IPTU à vista, por conta dos descontos concedidos, pode ser interessante ou não. Caso não seja, inclua as parcelas na programação mensal, atentando às demais despesas fixas. 3. Elimine gastos invisíveis Alguns gastos passam despercebidos, quase invisíveis, ao longo do mês. Identificar taxas ou serviços ajuda a reduzir despesas que até podem ter baixo custo mensal, mas fazem diferença quando colocados na ponta do lápis em longo prazo. Aqui, mais uma vez, uma planilha ou um aplicativo podem ser bem-vindos. 4. Atente à compulsão Muitas pessoas compram por impulso ou por serem viciadas. Para ajudar a ter uma saúde financeira satisfatória, uma dica é trocar os passeios no shopping por parques ou museus. Além disso, quando realmente precisar comprar algo, opte pelas lojas físicas, já que muitos e-commerces têm se mostrado mais tentadores pelos preços e condições. E, não menos importante, antes de adquirir algo, vale a pergunta: “eu realmente preciso disso”? Diante de promoções e liquidações, normalmente esquecemos essa reflexão e criamos gargalos no orçamento. 5. Faça reservas e invista Uma boa dica é reservar recursos durante todo o ano, além de cuidar com gastos excessivos ou demais despesas. É importante ter uma reserva de emergência, ou seja, é fundamental poupar – ainda que pouco – durante todos os meses do ano. Ainda que não exista o hábito, calcular o custo mensal auxilia na definição do montante a ser reservado. Ao reduzir gastos desnecessários, fica mais fácil buscar diferentes tipos de investimentos. Eles podem ajudar, inclusive, a arcar com as despesas do início do ano. Neste caso, é possível utilizar reservas existentes, além de rendas extras, como 13º salário e restituição de imposto de renda.

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