Quem tem a vida positiva ganha mais dinheiro

Quem tem uma vida positiva ganha mais dinheiro. A atitude positiva pode ter um impacto significativo em vários aspectos da sua vida, incluindo finanças. Uma atitude positiva pode ajudar a aumentar a sua confiança, criatividade e produtividade, o que pode levar a maiores oportunidades e ganhos financeiros.
Planejamento financeiro: Como equilibrar as contas

Com o fim do ano próximo, muitas pessoas começam a fazer o planejamento para o recebimento do tão aguardado 13º salário.
Desejos para o ano novo – Como você pretende tirá-los do papel?

Quem aí não vê a hora de virar a página de 2020? O ano novo se aproxima e todo mundo renova as esperanças de mais realização e mais satisfação pessoal. Muita gente aproveita essa época do ano para fazer (mesmo que mentalmente) a listinha de metas e desejos para os próximos 12 meses. Mas a maioria das pessoas acaba cumprindo nada ou muito pouco da lista, por se deixar desanimar pelas barreiras emocionais ou mesmo por alguns errinhos na hora de se planejar para cumprir essas metas ou alcançar esses sonhos. “É importante colocar na lista exatamente o que você quer e alinhar a sua energia”, explica Aline Gomes, psicóloga e terapeuta de Constelação Familiar. Confira abaixo as cinco dicas que a especialista separou para fazer de 2021 um ano incrível. 1. Tenha clareza do que deseja Seja específico! Por exemplo: em vez de desejar “emagrecer”, defina quantos quilos deseja perder, em quanto tempo. Ou em vez de dizer “quero ficar rico”, mentalize quanto de renda mensal você deseja ter até o fim do ano. 2. Trace um plano para chegar ao resultado desejado Se for emagrecer, o que você vai fazer diferente? Consultar com um nutricionista, correr todas as manhãs por 20 minutos, matricular-se na academia. Se for aumentar a renda, quais investimentos pode fazer? Um curso para melhorar seu currículo, vender algo? 3. Não use desculpas Livre-se de todas as suas desculpas: falta de tempo, falta de dinheiro, falta apoio. Em vez disso, foque nas soluções e organize-se melhor. Com certeza existe um caminho para você conseguir o que deseja. Você só precisa pensar e planejar. 4. Não espere o momento perfeito Faça do seu jeito, como der, quando der, mas FAÇA! Nenhum projeto começa perfeito. O importante é começar e ir fazendo os ajustes necessários. Você só aprende a caminhar se der o primeiro passo! 5. Livre-se das suas crenças limitantes! Falta de fé, falta de confiança, medo de fracassar, baixa autoestima. Já vi muita gente talentosa paralisada por não se achar merecedora de sucesso e prosperidade. Não deixe o medo te parar!
13º salário: por que não investir em terrenos?

O ano tem sido atípico. A pandemia mexeu com antigos hábitos e prioridades. Quem planejava usar o dinheiro do 13º para fazer compras de Natal ou viajar nas festas tem a oportunidade de repensar gastos e investir as duas parcelas do benefício num bem durável e realizar, finalmente, o sonho da casa própria. Com planejamento e cautela é possível dar entrada num terreno e começar a construção de um imóvel sob medida. Geralmente, quitar a entrada do financiamento é a parte mais complexa para quem busca o sonho da casa própria. Com o 13º em mãos, é possível utilizar o dinheiro extra para esse fim e, dependendo, das suas economias, contribuir com um valor maior para diminuir o restante do financiamento. Depois disso, a próxima etapa é pensar no tipo de refúgio que atenderá às suas necessidades: tamanho total, número de quartos, banheiros, equipamentos para cozinha, divisão espacial, tratamento da área externa, material de construção etc. Com isso esboçado, é hora de organizar o orçamento, calcular quanto será necessário gastar mensalmente e o cronograma ideal para não estourar as despesas. Lembrando, que separar um fundo reserva para imprevistos nas obras é sempre recomendável. Outra coisa importante é não agir por impulso: analise as alternativas, a localização, sua capacidade de quitar as parcelas e, principalmente, o benefício que a decisão representará na sua vida e na de sua família. Não tenha pressa, o sonho é seu e merece, portanto, toda atenção. Mesmo que não possa iniciar a construção agora, o terreno é um investimento inteligente, de alta valorização e seguro.
Como não cair nas tentações de fim de ano?

Chegou a época do ano em que somos bombardeados de promoções e levados a consumir aquilo que precisamos, e aquilo que definitivamente não precisamos. Black Friday, Natal, Ano Novo e as férias são momentos de festividades com promoções que prometem ser imperdíveis. Os anúncios promocionais com o “espírito de compra” estão por todos os lados, o que torna um pouco difícil a tarefa de não dar ao menos uma “olhadinha” em algum produto, e isto não é um problema desde que, o seu consumo esteja sendo consciente. Este período traz promoções sedutoras e em muitos casos, a compra é feita por impulso e não por necessidade ou real vontade. De fato, promoções são muito bem-vindas e podem ser muito vantajosas. Mas é necessário um cuidado ao ver oportunidades de primeira que são de brilhar os olhos, mas que no fim, vão trazer uma possível dor de cabeça. De acordo com um estudo realizado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), foi levantado que seis a cada dez consumidores aproveitam essas ofertas para comprar por impulso. Devido à pandemia, o Brasil e o mundo passaram por grandes crises de emprego e econômicas, mas nem isso foi suficiente para fazer com que algumas pessoas, em especial as que têm dívidas ou estão com o orçamento no limite, evitassem fazer compras nas datas mais relevantes do calendário para o comércio. Sendo assim, não causa surpresa, os dados de um segundo estudo realizado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), em parceria com a Offer Wise Soluções em Pesquisa, que afirma que o Natal deve movimentar R$38 bilhões na economia do país. Vamos lembrar que estamos vivendo um momento singular, portanto, ter responsabilidade financeira é imprescindível diante de um futuro que ainda parece tão incerto. É momento de pensarmos de forma racional, e entender que o consumo consciente precisa fazer parte da nossa cultura e do nosso dia a dia. E, se existe algo de bom nesta fase que estamos vivendo, é aprender sobre as reais necessidades e o supérfluo. Isso não quer dizer que não devemos comemorar e presentear, mas uma boa dose de parcimônia é fundamental para pisar em 2021 sem dificuldades financeiras. E para não cair em falsas promoções ou comprar impulsivamente, é importante seguir algumas dicas: Pesquise os produtos Estudando o produto que deseja em diversos lugares, é possível que consiga economizar, pois na maior parte dos casos, eles têm diferenças de preços de uma loja ou site a outro. Além disso, é importante estar atento a falsas promoções. Portanto, se já tem algo em mente que deseja comprar, pesquise tempos antes para ver se realmente vale a pena. Faça um balanço financeiro Você realmente está precisando daquilo? Vai comprometer o seu orçamento? É importante se questionar e colocar na balança suas necessidades, sua renda e se realmente é algo válido a se adquirir. Dê preferência pelas compras à vista e no débito Claro que depende da compra que se realiza, mas se for algo pequeno e que consiga pagar à vista e no débito, dê preferência. Isso porque, dessa forma, você não acumula dívidas para os próximos meses e deixa seu dinheiro livre para outras necessidades. Reflita o porquê de estar adquirindo o produto Muitas pessoas acabam comprando por impulso produtos que nem queriam, as promoções de fim de ano podem encher os olhos, mas fique atento e seja mais racional ao comprar, veja se precisa ou se realmente quer aquilo, para que não seja um gasto à toa que poderia ser utilizado em outras coisas mais relevantes. Se possível, poupe Talvez a tarefa mais difícil, ainda mais com a alta nos preços das despesas diárias e contas, mas de extrema importância, seja poupar. Poupe mesmo que seja o mínimo. Guarde R$5, R$20 ou R$100, pois esse dinheiro, mesmo que pouco, pode ser útil em uma emergência, por isso é importante ter uma reserva. Neste período mais que nunca é importante fazer uma reflexão sobre suas finanças, ainda mais em meio à crise de uma pandemia que está acontecendo. O cenário ainda não está dos mais favoráveis, portanto, toda análise da situação é importante. Dora Ramos é consultora contábil com mais de 30 anos de experiência. Empreendedora desde os 21 anos, é CEO da Fharos Contabilidade e Gestão Empresarial.
Especialista orienta que renda extra seja usada como reserva financeira

Um levantamento divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em outubro, mostrou que o Brasil encerrou o mês de setembro com um contingente de 13,5 milhões de desempregados, cerca de 3,4 milhões a mais que o registrado em maio. Isso representa uma alta de 33,1% no período. As consequências econômicas da crise sanitária instalada com a pandemia do novo coronavírus levanta o alerta de que é preciso estar preparado para as adversidades. Para o agente autônomo de investimentos, sócio da V Corp Capital, Marcelo Estrela, o Brasileiro já está demonstrando uma mudança estrutural em seu comportamento e diversificando seus investimentos. Para os 80 milhões de brasileiros que estão recebendo o décimo terceiro salário, a renda extra pode ser o primeiro passo para entrada nesse mercado, como forma de ter uma reserva financeira. “Acreditamos que o ensinamento foi generalizado. Nos últimos 12 meses quem deixou dinheiro na poupança perdeu para a inflação e quem aplicou na bolsa seguindo o índice Bovespa teve prejuízo. Nossa base de clientes aumentou consideravelmente nesse período, principalmente com pessoas em busca de nova assessoria”, explica Marcelo. Segundo ele, o Brasileiro está mais aberto a diversificar a aplicação do seu dinheiro e entende que a busca por mais rentabilidade pode ocasionar perdas. Prova disso é o aumento do número de CPFs inscritos na B3 que superou a margem dos 3 milhões em 2020, frente a pouco mais de 800 mil, registrados em 2018, e 1,6 milhões em 2019. Em Goiás, foram mais de 75 mil CPFs inscritos na B3. Estrela acredita que, influenciados pela baixa taxa de juros e a instabilidade econômica, cidadãos brasileiros têm feito uma revolução frente ao mercado de ações. Ao classificar por faixa etária, a maior fatia de investidores (33,7%) que possui entre 26 e 35 anos, acredita em uma mudança considerável em relação a anos anteriores. Houve também um trabalho forte de instituições especializadas em investimentos, como o Banco BTG Pactual, que disponibiliza uma variedade de conteúdos online, gratuitos e de altíssimo nível — além de uma gama de produtos bastante completa. Embora os números apresentados pela B3 sejam impactantes, vale lembrar que representam menos de 1% da população brasileira, o que para Estrela, demonstra o grande potencial que ainda pode ser explorado. A chegada do pagamento do 13º salário, por exemplo, pode ser outro propulsor. “A melhor dica para usar o 13º é com certeza eliminar dívidas e fazer suas reservas, investindo o recurso”, pontua. O especialista também lembra que não é preciso ter muito dinheiro para começar a investir. O perfil do Investidor Brasileiro, divulgado em abril pela B3, mostra que dos 223 mil investidores que ingressaram na B3 até março de 2020, 30% deles realizaram seu primeiro aporte com menos de R$ 500. No final de 2018 a média era de R$ 3 mil, sendo que 2019 baixou para R$ 2 mil e, no primeiro trimestre de 2020, chegou a 1.622. No entanto, Estrela argumenta: “é importante lembrar que com uma taxa de juros de 2% ao ano, investimentos tradicionais passam a perder da inflação e a busca por maior rentabilidade pode ocasionar perdas. Um assessor de investimentos que entenda o perfil e o momento de vida de cada cliente é essencial”.
Como melhorar as finanças pessoais durante a pandemia

Um dos impactos da pandemia no Brasil é na economia – inclusive no desemprego. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) Covid-19, a taxa de desocupação no país chegou a 13,7% na semana entre 19 e 25 de julho. Nos últimos quatro meses, cerca de 3 milhões de brasileiros perderam os seus trabalhos. Levando em conta o cenário atual, podemos adotar algumas medidas para economizar dinheiro e até mesmo conseguir uma renda extra. Assim, passaremos por este período com mais tranquilidade. A seguir, dou três dicas que costumo dar no meu curso de finanças pessoais na Udemy, o maior destino para aprendizado online do mundo, adaptadas para os tempos em que estamos vivendo. As dicas podem ser seguidas mesmo depois que a pandemia acabar! 1- Evite comprar online por impulso Quem passa grande parte do dia em frente a um computador sabe da tentação que são os anúncios que aparecem por toda parte, em qualquer site. Utensílio doméstico, pijama quentinho, notebook novo, tudo o que parece estarmos precisando neste momento em que passamos a maior parte do tempo em casa. Mas, as compras por impulso, sem planejamento, podem levar ao endividamento. Por isso, antes de fazer uma compra, é importante avaliar se ela é mesmo necessária. Outra recomendação é não parcelar as compras em vezes demais, especialmente para não pagar juros. 2- Aproveite a internet para comparar preços A internet também pode ser uma aliada. Para evitar ir a lojas físicas desnecessariamente neste momento, podemos comparar online preços de produtos que precisamos comprar, com o objetivo de pagar o menor preço. Uma ideia é fazer e manter atualizada uma lista de compras a serem feitas – assim, é mais fácil evitar adicionar itens supérfluos ao carrinho. 3- Tenha mais de uma fonte de renda Quem depende apenas de uma fonte de renda, como um emprego formal, está mais vulnerável neste momento. Criar uma fonte de renda extra pode ajudar a garantir mais segurança financeira e, ao mesmo tempo, melhorar as receitas mensais. Algumas ideias são dar aulas online, oferecer consultoria ou até mesmo transformar um hobby em negócio – ao vender artesanato ou comida, por exemplo. A pandemia impulsionou a passion economy, em que os indivíduos ganham dinheiro ao vender as próprias habilidades e o conteúdo que produzem. Rodrigo Bastos Monteiro é instrutor de finanças pessoais na Udemy. Um dos seus cursos é “Finanças pessoais + Tesouro Direto + matemática financeira”
A importância de ter uma reserva de emergência no contexto atual?

Sempre discutido nas finanças pessoais, esse ponto se traduz nas seguintes perguntas: Como está minha reserva de emergência? Qual seria o meu comportamento se eu tivesse uma boa reserva hoje? O cenário em 2019 Em 2019, a bolsa de valores acumulou alta de 32%, graças à entrada de novos investidores, principalmente, os do tipo pessoa física, no mercado de renda variável. O grande fluxo de compradores de ações fez com que a valorização se tornasse expressiva, especialmente, no último mês do ano. A taxa de juros Selic e a inflação em patamares historicamente baixos – os menores já vistos desde o Plano Real – justificou o comportamento de fuga dos ativos seguros e a procura por produtos financeiros que pudessem render mais, mesmo se apresentassem riscos e volatilidade mais elevada. A taxa de juros e inflação não são os únicos indicadores que fazem os investidores mudarem os hábitos de investimentos, principalmente, os da modalidade pessoa física, que sofrem mais com a assimetria de informações no mercado financeiro. As pessoas também precisam ter a sensação de confiança no cenário econômico para mudar o comportamento com os investimentos, e foi isso que ocorreu em 2019. O Credit Default Swap (CDS), derivativo que protege contra possíveis calotes de dívida e que funciona como termômetro para o risco-país, fechou 2019 em 99 pontos no Brasil, 52% de queda em relação a 2018 e foi o patamar mais baixo desde 2010. Outro indicador que quantifica a confiança do consumidor brasileiro e é fruto de pesquisas realizadas pela Confederação Nacional de Dirigentes e Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), apontou melhora na percepção dos consumidores brasileiros frente à economia e ao futuro de suas finanças pessoais. O indicador varia de 0 a 100 e o número foi de 47 pontos em 2019 contra 45,8 pontos em 2018. Um indicador ainda negativo, mas em patamar mais otimista. O cenário de 2020 Apesar do ano de 2020 ter começado conturbado no mercado internacional, com o ataque norte-americano via drone de precisão, a um influente general iraniano, e as especulações sobre um possível entrave em relação à comercialização do petróleo no mercado mundial, o cenário trouxe também a atenção dos investidores brasileiros aos ativos de renda variável na bolsa de valores. Este momento ainda foi marcado por mais um corte na taxa de juros Selic pelo Banco Central, fazendo com que fevereiro fechasse em 4,25, o que por sua vez, reduziu ainda mais a rentabilidade de ativos mais seguros e que não apresentam volatilidade, como a renda fixa e a poupança. O que não era quantificado pela maioria dos investidores na bolsa de valores no começo do ano, principalmente, pelos iniciantes, era a possiblidade de uma pandemia que pudesse afetar economicamente todo o mundo. A atual crise enfatizou o temor do mercado financeiro em relação à recessão global, que já era questionada por especialistas em investimentos e economistas frente a algumas projeções que alertavam contrações nas atividades econômicas mundiais. A China já vivia um momento bem delicado devido à quarentena causada pela até então, epidemia de Covid-19, quando os investidores estavam se posicionando em renda variável na tentativa de remunerar melhor o portfólio de investimentos. Atividades econômicas totalmente estagnadas na China e que refletiam nos indicadores globais – justamente pelo país possuir grande relevância na economia mundial e hoje ser considerada a segunda maior potência financeira do planeta – eram um ponto de atenção, mas não tão importantes até aparecerem os primeiros casos de Covid-19 fora da China e o alerta da Organização Mundial da Saúde (OMS) para a pandemia. Naquele momento, muitos investidores já tinham ignorado a reserva de emergência, que é aquela parcela do capital de segurança, que deve ser reservada para momentos de crises ou doenças. Esse valor também precisa ser alocado com liquidez e sem risco, ou seja, investido em ativos que não apresentem volatilidade e tenham um mínimo de garantia de crédito ou pagamento e resgate imediato – ou poucos dias úteis depois de sua solicitação –. A visão de muitos investidores do tipo pessoa física sobre a bolsa de valores, acabou sendo equivocada. Na tentativa de acelerar a rentabilidade do capital, ao invés de ter uma visão de longo prazo, muitos investidores, equivocadamente, não estabeleceram uma reserva de emergência, ou até mesmo, alocaram a reserva em ativos de alta volatilidade. Isso comprometeu o recurso e acabou apresentando desvalorizações altíssimas em março deste ano, devido a toda incerteza econômica causada pela pandemia. A Reserva de Emergência Ter uma reserva de emergência é ter comprometimento com a família, com os negócios e consigo mesmo. É em uma realidade como esta que estamos vivendo, que a reserva de emergência é necessária. É nesse momento que ela deve ser utilizada com sabedoria e consciência. É em momentos de incertezas como este, que as pessoas precisam utilizar o recurso da reserva de emergência para o consumo essencial ou salvar a solvência/saúde de uma empresa ou família. Comprometer essa reserva para investimentos que não são possíveis de se ter o resgate imediato ou que apresentam riscos de perda no resgate, não é inteligente. A reserva financeira, mais uma vez se provou necessária, mesmo em momentos de taxa de juros baixa, inflação controlada e visão mais otimista de um futuro melhor – como tínhamos no fim do ano passado e começo deste ano –. Ela deve ser pensada e alocada eficientemente pelo investidor em um portfólio de investimentos inteligente e saudável com diversificação e liquidez. Rodrigo Alcântara é economista e assessor de investimentos na Atrio Investimentos. Fonte: Naves Coelho Comunicação
Perda total ou em parte da renda mensal já atingiu 40% dos brasileiros

Pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostra que a perda do poder de compra já atingiu quatro em cada dez brasileiros desde o início da pandemia. Do total de entrevistados, 23% perderam totalmente a renda e 17% tiveram redução no ganho mensal, atingindo o percentual de 40%. Quase metade dos trabalhadores (48%) tem medo grande de perder o emprego. Somado ao percentual daqueles que têm medo médio (19%) ou pequeno (10%), o índice chega a 77% de pessoas que estão no mercado de trabalho e têm medo de perder o emprego. De modo geral, nove em cada dez entrevistados consideram grandes os impactos da pandemia de coronavírus na economia brasileira. A pesquisa mostra também que o impacto na renda e o medo do desemprego levaram 77% dos consumidores a reduzir, durante o período de isolamento social, o consumo de pelo menos um de 15 produtos testados. Ou seja, de cada quatro brasileiros, três reduziram seus gastos. Apenas 23% dos entrevistados não reduziram em nada suas compras, na comparação com o hábito anterior ao período da pandemia. Consumo reduzido pós pandemia Questionada sobre como pretende se comportar no futuro, a maioria dos brasileiros planeja manter no período pós-pandemia o nível de consumo adotado durante o isolamento, sendo que os percentuais variam de 50% a 72% dos entrevistados, dependendo do produto. Essa tendência, segundo a CNI, pode indicar que as pessoas não estão dispostas a retomar o mesmo patamar de compras que tinham antes. Apenas 1% dos entrevistados respondeu que vai aumentar o consumo de todos os 15 itens testados pela pesquisa após o fim do isolamento social. Para 46%, a pretensão é aumentar o consumo de até cinco produtos; 8% vão aumentar o consumo de seis a dez produtos; e 2% de 11 a 14 produtos. Para 44% dos entrevistados, não haverá aumento no consumo de nenhum dos itens. Fonte: Agência Brasil
Cinco dicas para você pensar sua nova rotina de investidores do mercado financeiro

Muitos investidores, mesmo aqueles acostumados com uma certa volatilidade do mercado diante fatores internacionais que impactam diretamente o Brasil, devem acordar todo dia tentando entender o impacto do COVID-19 e como tudo isso vai terminar. Mas é preciso ter calma. Este documento apresenta cinco dicas para você pensar em sua forma de investir e sair melhor dessa crise. Antes de mais nada, vamos contextualizar: podemos fazer uma breve introdução de onde tudo começou, a China. Alguns especialistas estimam que a perda no PIB chinês deve ser em torno de $ 2,7 trilhões, menor em questão de valor comparada ao PIB anual do Reino Unido. Em termos percentuais significa uma retração econômica de 30%, sendo 80% da indústria e 24% nos investimentos em ativos fixos. Seguindo com mais suposições analíticas, esperamos uma redução de 2 a 4% no trimestre chinês. Tudo isso tem uma relação direta com os investimentos feitos ao longo do ano. A China representa 30% do crescimento mundial e nada melhor que ela, que após 58 dias de quarentena, vem retomando as atividades e com números que podem ajudar a entender o que será o futuro mundial. Há estimativas que o PIB Global não deve apresentar nenhum crescimento para este ano, com direito a retrações dos EUA e Brasil. Li recentemente em um artigo de um especialista em investimentos, e assim vamos começar: “Aperte o cinto e respire fundo”. Aqui coloco cinco dicas para você repensar a forma de investir e sair melhor dessa crise: 1. Tenha sua reserva de emergência Agora você entende porque é necessário. Os 20% por mês que você deve guardar e ter pelo menos seis meses dos seus custos fixos alocados em investimentos de fácil resgate. Provavelmente, é momento de utilizar o valor, irão sobreviver aqueles que foram disciplinados. Em uma semana o governo editou uma MP dando poder às empresas de suspender salários por até quatro meses de seus funcionários. A justificativa foi: não teremos demissão em massa. Ainda bem que foi revogada um dia depois, mas como você sobreviveria com as contas que teria nesses meses? Justamente por ser um momento preocupante é importante ter uma reserva de emergências disponível. Se eu fosse você, depois que o furacão passar, colocaria esta primeira dica como nota de cabeceira. 2. Rebalanceie seus investimentos Agora está na hora de encontrar oportunidades, e não problemas com as perdas. Se você já é um investidor, pense em uma nova estratégia. Faça uma análise de onde foram suas maiores perdas e exposições. O padrão moderado é 25% de renda fixa, 25% de renda variável, 25% de fundos imobiliários e 25% em dólar. Verifique cada percentual de alocação e respectivamente a perda neste período. Faça um balanço inteligente do seu dinheiro. 3. Para quem aceita um pouco de risco, chegou a hora da “promoção” Para alocar em renda variável ou em dólar, vai exigir estômago. Mas pode ter certeza que os preços, até três meses atrás estratosféricos, estão bem mais atrativos. Em um momento de crise o mercado fica mais balanceado. O que estava totalmente fora de mercado cai mais, aquele que possui caixa e se adequou ou superou a crise, em poucos meses sairá dessa numa melhor. Analise criteriosamente as estratégias das empresas e não perca a oportunidade de poder ser sócio de uma empresa bem estruturada que possui expectativa de crescimento. 4. Rentabilidade passada não garante desempenho futuro É sempre bom verificar o histórico, mas utilizar isso como especulação de ganhos futuros pode ser o maior mito já escutado no mercado financeiro. O histórico serve para analisarmos os picos de queda e ganhos, que alinhados às tomadas de decisões do fundo, ou ação, podem esclarecer o que esperar do futuro. Por exemplo, quais foram os picos de uma empresa como a Apple, em suas quedas o que ela fez para mudar, crescer novamente e, ainda mais, como ela está trabalhando para se manter e crescer no futuro? Pense que empresas que não se adaptam à realidade atual podem ficar para trás. Vimos grandes como a Oi, Gol e a Macy´s sofrendo com o mercado competitivo e ainda avessas à grandes mudanças e melhorias. Por mais que elas demonstraram em certas épocas que poderiam ser a melhor dentro dos seus mercados, não é isso que analisamos hoje. 5. Priorize parte da sua carteira em uma moeda forte, mesmo na alta: invista em dólares. Ainda que o valor esteja alto hoje, é um bom investimento desde que estava na casa dos R$ 3.50. O investimento em dólar precisa ser analisado como uma forma de concentração do seus investimentos em uma moeda que não se desvaloriza tão facilmente mediante qualquer impacto político, econômico, social ou de saúde internacional. Mesmo com a queda do mercado americano, qual foi a única moeda que se valorizou cada dia mais diante das outras? Imagine se você tivesse uma previdência em dólar de 10 anos. Começou pagando R$ 2,50 de conversão na anualidade e agora a R$ 5,00. Ao longo de 10 anos, vamos dizer que a média foi de aproximadamente R$ 3,70. Nunca deixe para depois o que você pode fazer hoje. As oportunidades estão aí, mas é preciso apertar o cinto e pensar cuidadosamente sobre as suas decisões. Sobre a Autora Bruna Allemann – economista e especialista em investimentos internacionais. Com um currículo traçado nas áreas de finanças, crédito e investimentos de bancos nacionais e empresas de comércio exterior, são mais de 10 anos auxiliando seus clientes nas melhores formas de investir e consumir as linhas bancárias disponíveis no mercado internacional. Atualmente é diretora de uma das maiores empresas de real estate e investimentos do mercado americano, auxiliando os brasileiros a investir, imigrar e empreender em solo internacional.